23 de fevereiro de 2010

Olimpíadas de Inverno

Confesso que parei para assistir muitas das provas dos Winter Olimpic Games. Por não conhecer quase nada das provas e modalidades e pelas belas imagens. Então, sem querer achei esta do nosso querido Cartier-Bresson.


MONTREAL—A Stanley Cup hockey game, 1965.
© Henri Cartier-Bresson / Magnum Photos

Boa semana a todos, curtindo ainda o calor por aqui, graças à Deus!!

2 de fevereiro de 2010

Dia de Iemanjá!!

Dna Celina, Arembepe, Bahia

Escrevo este pequeno texto em homenagem ao tema Yemanjá, o qual fotografei e vivenciei por mais de 5 anos na Bahia. Na TV, um programa sobre a vida de Maria Bethânia, com Caetano, falando do Gantois, assim senti a vontade de dividir um pouco da minha experiência junto com os marinheiros, os pescadores, os salva-vidas, os surfistas, os capoeiristas, os devotos. Em 2009 estive em Lion para expor pela segunda vez Festa de Iemanjá, na Maison de l'Amerique Latine.

Compartilho com vocês parte do texto da minha primeira exposição sobre rainha das águas!!

Por diversos motivos nunca pude me aproximar das celebrações do dia 02 de fevereiro no litoral paranaense. Além das tímidas manifestações, o preconceito criou, e ainda cria, uma barreira burra e vergonhosa, mas que, por outro lado, estimula a curiosidade. Talvez seja este o principal papel da cultura baiana, apresentar as manifestações aos passageiros desta mítica região.

Segundo Pierre Verger, Iemanjá seria a filha de Olokum, deus (no Daomé, atual Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Em uma história de Ifé ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei do Ifé, com o qual teve supostamente dez (10) filhos. Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao oeste. Outrora, Olokum lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado (...) com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim Iemanjá foi instalar-se no Entardecer da Terra, o Oeste.

Na contra mão do formato clássico de um trabalho fotográfico documental é que comecei a documentar esta manifestação popular. Diferente da capoeira de angola, onde sempre busquei a fundo o entendimento desta manifestação; a documentação da Festa de Iemanjá foi algo espontâneo, meio ao caso. No primeiro ano, acordado pelo Malhado e pelo Serginho, cheguei à casa de Dna. Lindaura sem entender muita coisa. No ano seguinte, já esperando pelo dia amanhecer, fotografo sabendo parcialmente como se dava o “cortejo”. E no ano passado, em 2004, me sentindo vivo, talvez integrado, fui eu quem recebi o presente conseguindo acompanhar o barco principal.

Obrigado,