












Ministrante: Prof. Dr. Milton Guran - Doutor em Antropologia pela École des Hautes Études
em Sciences Sociales (França).
Apresentação:
O curso trata da produção de informação visual e das principais questões ligadas à imagem
plástica em geral e à fotografia em particular, a saber:
Aspectos fundamentais da construção de uma cultura do olhar, e do olhar como instrumento de
construção da cultura.
A representação imagética do mundo visível na cultura ocidental: da pintura rupestre à imagem
digital.
Diálogo entre pintura e fotografia: alguns pontos de referência.
A fotografia como meio de representação do mundo visível: objetividade e subjetividade do ato
fotográfico; objetividade e subjetividade na leitura
de uma fotografia. Linguagem fotográfica e a noção de “foto eficiente”.
Plano de aula:
Considerações sobre o olhar como instrumento do conhecimento, e sobre a imagem como
extensão do olhar.
Ontologia da imagem, e seu papel no processo permanente de construção da cultura.
A representação do mundo visível: da pintura rupestre ao advento da fotografia.
Considerações em torno da representação de si e do mundo a partir da representação plástica
do mundo visível.
Aproximações entre pintura e fotografia na cultura ocidental.
Linguagem fotográfica, a fotografia enquanto bem cultural e instrumento de representação
do mundo visível.
Considerações sobre o ato de fotografar. Análise dos principais elementos de produção de uma
fotografia que conferem ou não eficiência a uma imagem na sua função de captar
n e transmitir informação.
Público alvo:
Fotógrafos profissionais e amadores avançados;
Artistas e interessados em cultural visual;
Estudantes de graduação e de pós-graduação nas áreas de comunicação
social, ciências humanas, de ciências sociais e de artes plásticas;
Jornalistas.
Como se trata de aulas teóricas, o número de participantes depende das
condições do auditório.
4.Duração:
9 horas/aula, em três aulas de três horas cada.
5. Data:
Dias 13, 14 e 15 de julho das 19h15min às 22h30min. Certificados para todos os participantes!
6. Investimento:
R$ 350,00 podendo ser parcelado em 2x de R$ 180,00
A empresa de investimentos MSD Capital LP, do bilionário Michael Dell, comprou 185 mil fotos impressas da agência Magnum, no que está sendo considerada a maior transação de fotografias da história. Não foi revelado o valor da negociação, mas uma fonte que não quis se identificar à repórter Lindsay Pollock, da Bloomberg [2/1/10], informou que a coleção foi segurada em mais de US$ 100 milhões.
A MSD Capital irá ceder as fotos durante cinco anos para o Harry Ransom Center, biblioteca de pesquisas e museu da Universidade do Texas. Dell, presidente e executivo-chefe da companhia de computadores Dell, mora em Austin e é ex-aluno da universidade. "Ter esta coleção incrível em Austin é especialmente emocionante para mim", disse ele. A revista Forbes estimou em US$ 14,5 bilhões o valor da Dell em 2009. A MSD Capital administra mais de US$ 10 bilhões em ações.
Trabalho independente
O Harry Ransom Center está entre os maiores compradores de materiais de pesquisa dos séculos 19 e 20, como os documentos do caso Watergate, os arquivos do escritor Norman Mailer e as versões preliminares de Ulysses, de James Joyce. O arquivo da Magnum inclui o trabalho de 103 fotógrafos, dos anos 1930 a 1998. A agência fotográfica documentou eventos como a Guerra Civil Espanhola e o Movimento pelos Direitos Civis nos EUA. "Esta é uma coleção de valor singular na história da fotografia", afirma Thomas F. Staley, diretor do centro, que planeja exposições e pesquisas com as imagens. A Magnum e a MSD irão contribuir com os custos de manutenção e seguro. Os direitos autorais e de licenciamento ficarão com a agência.
O acordo foi iniciado por Mark Lubell, diretor da Magnum, que recebeu a missão de modernizar a companhia. Com a possibilidade de digitalização dos arquivos, o valor de raridade das obras impressas aumentou consideravelmente.
A Magnum foi fundada em 1947, durante o auge do fotojornalismo, pelos fotógrafos Robert Capa, David "Chim" Seymour, George Rodger e Henri Cartier-Bresson, que a administravam como uma cooperativa. "O sucesso deles ajudou na criação do princípio de que fotojornalistas podiam ser independentes e produzir seu próprio trabalho", ressalta Peter Galassi, curador-chefe do departamento de fotografia do Museu de Arte Moderna de Nova York.
Fonte: Observatório da Imprensa