
Acupe, Bahia, 2004
Na primeira vez que fui ao Recôncavo minha porta de entrada foi a pequenina cidade de Acupe. Estava em visita de pesquisa com o Mestre de capoeira angola Lua de Bobó, em excursão que promovera com mais pessoas do seu grupo e amigos para aprofundar e de certa forma buscar novas inspirações para o dia-a-dia do próprio baiano, cansado com do antagonismo de seleiro cultural e consumidor do lixo midiático.
A chegada no vilarejo se dá por uma pequena praça que parece na mesma velocidade de 50 anos atrás, com aquele mesmo sol escaldante e com aquele chão de pedras empoeirado. Ao descer pela viela chegamos ao pequeno porto, que abriga um restaurante, bares e casa de pescadores.
Em pesquisa básica, não encontrei nada, sem histórico no site do IBGE, só sei que a vila faz parte do município São Francisco do Conde, na estrada entre Saubara e Santo Amaro. Não é de se entranhar, este ano mesmo, perguntei a uma aluna que viveu naquela região e ela nunca havia ouvido falar em Acupe, Saubara...
Mas a coisa mais misteriosa que acontece neste lugar, além das cestas para secar peixes que estão espalhadas por todo canto, é o "braço de mar", entre a vila e o mangue, parte da Baía de Todos os Santos, que por ali passa. Pela manhã não se vê a água, as pessoas usam aquele espaço para coletar alguns bichinhos da terra, consertar barcos e para jogar futebol...a água vai chegando devagarinho e após algumas horas o volume de água cria um canal por onde chegam os barcos com as velas de pano de saco. Inesquecível!! Já voltei lá mais três vezes, o material preto-e-branco continuará inédito para uma exibição futura. Nos próximos posts continuarei postando mais algumas imagens da região.
Até a próxima,
A chegada no vilarejo se dá por uma pequena praça que parece na mesma velocidade de 50 anos atrás, com aquele mesmo sol escaldante e com aquele chão de pedras empoeirado. Ao descer pela viela chegamos ao pequeno porto, que abriga um restaurante, bares e casa de pescadores.
Em pesquisa básica, não encontrei nada, sem histórico no site do IBGE, só sei que a vila faz parte do município São Francisco do Conde, na estrada entre Saubara e Santo Amaro. Não é de se entranhar, este ano mesmo, perguntei a uma aluna que viveu naquela região e ela nunca havia ouvido falar em Acupe, Saubara...
Mas a coisa mais misteriosa que acontece neste lugar, além das cestas para secar peixes que estão espalhadas por todo canto, é o "braço de mar", entre a vila e o mangue, parte da Baía de Todos os Santos, que por ali passa. Pela manhã não se vê a água, as pessoas usam aquele espaço para coletar alguns bichinhos da terra, consertar barcos e para jogar futebol...a água vai chegando devagarinho e após algumas horas o volume de água cria um canal por onde chegam os barcos com as velas de pano de saco. Inesquecível!! Já voltei lá mais três vezes, o material preto-e-branco continuará inédito para uma exibição futura. Nos próximos posts continuarei postando mais algumas imagens da região.
Até a próxima,
André,
ResponderExcluirum dia quero ir até esse lugarzinho...e ver esses peixes secando no balaio, a água chegando trazendo os barquinhos...que tudo! Um abração, Mônica.
Nossa André, esse lugar deve ser mágico! Espero um dia conhecer também.
ResponderExcluirAbração,
Rafa
Moço, se você entrar no google e colocar a palavra acupe e mandar pesquisar, vai ver que acupe tem até um site - www.imagensefatos.com - que retrata aquela localidade e também cidades do recôncavo baiano...
ResponderExcluirI.J.Mirandfa